O livro aborda uma coletânea de poemas e poesias que retratam o olhar único de Antônio Marcos, ora imbuído de sua visão emocional, ora esvaído dela, para expor as emoções do Ser.

Este livro foi lançado simultaneamente com o livro "Ressignificar", que complementam um ao outro, servindo como uma ponte de transição para o autoconhecimento.

“O livro Meu infinito particular trata do sentir, pautando emoções recorrentes na vida cotidiana, que podem ser aperfeiçoadas por meio das reflexões do livro Ressignificar”, explica.

Pensar nos diferencia dos demais seres e sentir também é único dos humanos, mas não o sentir captado pelos sentidos. Aqui se trata do sentir internalizado e externalizado por meio das emoções, que, expostas sem o uso da razão, podem desencadear um processo destrutivo ou, no mínimo, de alto desconforto pessoal.

Entretanto, é muito comum algumas pessoas não identificarem ou não diferenciarem o próprio sentir. Algumas negam, outras afirmam e, em meio a toda essa bagunça sentimental, apenas se conclui que são “características” da personalidade, e as relações, sejam afetivas ou não, se deterioram, conduzindo-as a um buraco negro.

O sentir é tão único e intrínseco ao ser humano que podemos compará-lo com a íris do olho, a qual possui um conjunto de 256 características, enquanto a digital possui apenas 40. É, também, através dela que observamos o outro para poder significar o sentir e, assim, iniciar o processo de guarda da memória afetiva, criando-se um modelo composto por um conjunto de atitudes direcionadas às relações humanas.

Alguns não identificam ou praticam a autossabotagem, suprimindo a essência de ser, enquanto outros, demasiadamente, expressam essa essência ou simplesmente a canalizam para um processo de fuga. Este livro nos permite trabalhar as emoções, através da arte, para que possamos significar o sentir, identificando-o e conduzindo-o de forma harmônica.