Antônio Marcos escreveu este livro ao seus 16 anos de idade, época em que descobria o universo da literatura e iniciava sua admiração pelos livros de Machado de Assis. Assim constrói uma narrativa descritiva voltada às emoções, numa estória que contempla dramas, romances, suspense e sensibilidade.
Me inspirei em Machado de Assis, e aprendi a cultuar a narrativa descritiva. Mas aqui a faço com as emoções.
Quim é muito parecido com a maioria dos brasileiros, um verdadeiro guerreiro, que luta pelos seus ideais e vive em batalhas com seu íntimo.
Muito jovem, não conhece os motivos que levaram seus pais a romperem o matrimônio e segue com sentimentos confusos e não desejados.
Lidar com seus conflitos é o grande desafio, e as incertezas o atormentam todas as noites. Amadurecer é necessário, mas a vida não lhe tem oferecido muitos motivos para sorrir.
Reflexões, amores, uma vida intensa e uma enorme surpresa acabam por se tornar o seu maior presente e lhe permitem compreender e caminhar uma vida inteira para sorrir.
Ainda jovem, Quim é matriculado em um colégio interno fora do país. Passa a vida se perguntando por que seu pai havia traído sua mãe, criando a pior imagem acerca do seu genitor.
De volta ao Brasil, traz consigo um grande amigo da época do colégio, onde passou sua juventude, e conhece uma linda mulher, a qual, misteriosamente, o deixa por longos quatro anos.
Neste período, outra garota lhe chama a atenção. Quim quer conhecê-la melhor, mas sente que o destino lhe ofertará momentos ainda mais intensos.
Lidar com seus conflitos tem sido um grande desafio, mas um presente lhe faz ficar frente a frente com as duas versões dos fatos.